ORAÇÃO E INDIGNAÇÃO

Deus tem falado ao seu coração através de Sua Palavra? Pois saiba que você é responsável por tudo aquilo que tem ouvido e aprendido. Você não poderá chegar diante Dele e dizer – Senhor, eu não sabia! Alguns podem até preferir não saber, para não serem cobrados, mas por falta de conhecimento, a Palavra de Deus diz que eles morrerão (Os 4.6). Enquanto Moisés estava com o Senhor no Monte Sinai, Deus mostrou a ele, numa visão, como deveria ser o Tabernáculo. Ele disse o que e como ele deveria ser construído. Em diversos textos no livro do Êxodo encontraremos a expressão “fez tudo quanto o Senhor tinha ordenado” (Ex 38.22). Este é o segredo da aprovação divina. No caso do Tabernáculo, “a nuvem cobriu a tenda da revelação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo; de maneira que Moisés não podia entrar na tenda da revelação, porquanto a nuvem repousava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo” (Ex 40.34,35). Aquela nuvem de glória passou a guiar Israel em todas as suas jornadas. O que a nuvem de glória representava para Israel, o Espírito Santo representa para nós. Ele é o nosso Guia para a eternidade. Ele tem prazer em nos ajudar e responder as nossas orações. Não parece estranho que o salmista diga: “Ó Senhor Deus dos Exércitos, até quando te indignarás contra a oração do teu povo?” (Sl 80.4). Ele não deveria sentir prazer na nossa oração ao invés de indignação? Há uma explicação para isso. Quando nós sabemos o que e como devemos viver e ignoramos os mandamentos divinos, provocamos a ira de Deus, orando e pedindo a Ele que aja em nosso favor. Oração sem arrependimento não produz contentamento em Deus. Produz indignação. “Oh! Deus dos Exércitos, volta-te, nós te rogamos, atende dos céus, e vê. Assim nós não te viraremos as costas; guarda-nos em vida, e invocaremos o teu nome. Faze-nos voltar, Senhor Deus dos Exércitos; faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos” (Sl 80.14,18,19). Medite nisso! Se você ouviu o que Ele disse, faça exatamente o que Ele falou!