Agora, pois, não vos engane Ezequias, nem vos
incite assim, nem lhe deis crédito, porque nenhum deus de nação alguma,
nem de reino algum pôde livrar o seu povo das minhas mãos, nem das mãos
de meus pais, quanto menos vos poderá livrar o vosso Deus das minhas
mãos.
2 Crônicas 32.15
A tomada de Jerusalém, que o império
assírio julgava certa, não aconteceu pelo fato de o rei da Assíria ter
ofendido o Senhor. Anos antes, eles haviam invadido o reino do Norte,
chamado Israel, e levado o povo cativo, porque o rei e o povo tinham-se
apartado de Deus. Agora, queriam fazer o mesmo com Judá; porém,
encontraram um rei que servia ao verdadeiro Deus. Que o inimigo sempre
encontre você desse modo!
Ezequias não se moveu da sua fé; ao contrário, agiu como profeta. Ele
disse aos seus compatriotas na praça da porta da cidade que o Senhor
estava com eles e, com os assírios, o demônio, o braço da carne. Isso se
provou verdadeiro, pois ninguém consegue derrubar quem se encontra
firme na fé na única Rocha que existe. É fato provado: os que são de
Deus sempre vencerão os seus inimigos.
Senaqueribe, rei dos assírios, não esperava encontrar o verdadeiro
Deus; no entanto, ele o fez do lado errado. Se tivesse prestado atenção
ao que Ezequias tinha dito aos seus enviados, quando de sua cura,
poderia ter sido salvo. O perverso rei assírio disse aos hebreus que não
se deixassem enganar por Ezequias, mas eles não seguiram tal conselho.
Quem confiou no servo do Senhor não foi confundido.
É fato que Ezequias não os incitou para o mal, mas se deixou ser
usado pelo Santo Espírito para dizer a verdade ao povo. Se estivesse
agindo no natural, teria “jogado a toalha” e pedido condições de paz.
Caso tivesse feito isso, teria desagradado ao Guarda de Israel. Veja
como você toma atitudes diante de uma ameaça do inimigo. Em qualquer
circunstância, sempre será melhor não ofender o Senhor.
O rei assírio ainda falou para que não dessem crédito ao rei de Judá;
mas disse isso ao povo errado. Os cidadãos daquele reino aprenderam
muitos anos antes com o rei Josafá que, se cressem no Altíssimo,
estariam seguros e, se cressem nos profetas, prosperariam (2 Cr 20.20). Eles optaram por confiar em Deus e no Seu profeta e, assim, ficaram seguros e prosperaram.
Que petulância de Senaqueribe comparar o Senhor com os “deuses” das
nações! Por isso, teve um fim tão trágico. A sua volta para casa, sem os
seus 185 mil soldados, mortos pelo anjo de Deus, foi muito humilhante.
Assim será para quem ofender o Pai e a pessoa que Ele colocou na frente
do Seu povo. Uma coisa é certa: o Todo-Poderoso não desampara aquele que
coloca a sua confiança nEle (Sl 37.28).
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