No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha
de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se
não façam as coletas quando eu chegar.
1 Coríntios 16.2
Devemos honrar o Senhor como mordomos
fiéis e reconhecê-Lo como Aquele que nos dá todas as coisas. A verdade é
que não entendemos nada do mundo espiritual, a não ser aquilo que o
Espírito Santo nos revela na Palavra. Por isso, não conseguimos separar o
que é do maligno do que é de Deus. Há quem ache que o que possui veio
do seu suor, mas, se o Senhor não o tivesse ajudado, tudo o que granjeou
teria desaparecido.
Por outro lado, o que você possui é seu e, se não quiser dar nada a
ninguém, pode manter tudo em seu poder. Nem mesmo o Altíssimo o obrigará
a dar algo para a Sua obra, nem que seja um pouquinho. No entanto, Ele
instituiu o estatuto do dízimo e da oferta para o nosso bem. Se
confiarmos no Pai celestial e formos fiéis, veremos o quanto Ele fará
por nós e, então, prosperaremos, o que dará a Ele uma alegria imensa.
Os que fecham a mão e não entregam o dízimo, não atendendo ao toque
divino a fim de que ofertem para a obra de Deus, precisam entender que o
Senhor não precisa de nada que possuem. O fato de nos ensinar a verdade
sobre o dízimo e as ofertas é prova do Seu amor por nós (Ml 3.10).
Contudo, se não dermos o que Lhe pertence, não veremos o Seu poder
atuar em nosso favor, e, sem a ajuda divina, o inimigo roubará tudo o
que conseguimos.
Ninguém conseguirá prosperar se não tiver a bênção do Altíssimo.
Alguém pode conseguir muito recurso material, mas prosperidade é ter
bens e o poder para deles desfrutar, e isso só ocorrerá com quem tem a
unção divina em sua vida. Ao nos orientar sobre o dízimo, ofertas e
demais oportunidades para investir em Sua obra, o Senhor mostra o
caminho para barrar a ação do inimigo que tenta aqueles que possuem mais
do que outros.
Por isso, jamais faça tocar a trombeta diante de você por ter
devolvido o dízimo ou dado uma oferta, tampouco se deixe levar pelo
pensamento de que, se não fosse pelas suas ofertas, a obra de Deus teria
falido. Ora, Aquele que criou as riquezas minerais, os vegetais e as
demais coisas tem condições de suprir as necessidades que a Sua obra
venha a ter. Ele não perdeu a Sua capacidade de criar o que quiser do
nada.
Deus disse que, se tivesse fome, não nos diria, pois todo o mundo e a sua plenitude são dEle (Sl 50.12).
A verdade é que, se tivesse alguma necessidade, Ele não seria Deus.
Portanto, jamais deixe o demônio da arrogância entrar em seu coração e
contaminá-lo com suas mentiras. É a misericórdia divina que dura para
sempre (Lm 3.22) e nos permite usar um pouco do que temos para participar da Sua obra.
A fidelidade em cumprir o mandamento com alegria impossibilita o
inimigo de tocar em você e no que lhe pertence. Por outro lado, a recusa
de ser usado pelo Todo-Poderoso abre a porta para que Satanás consiga
minar suas reservas, enviar a ferrugem e a traça para corroer o seu
tesouro. Não há nada melhor do que ser fiel a Quem jamais será infiel.
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