Naquele dia, se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se enfraqueçam as tuas mãos.
Sofonias 3.16
Vivemos dias em que o povo do Senhor
está livre do cativeiro, e não há a menor chance de o diabo se levantar e
voltar a fazer do filho de Deus sua presa. Na verdade, isso só poderá
acontecer se nos deixarmos influenciar pelas mentiras do maligno, que,
diga-se de passagem, na maioria dos casos, são bem produzidas. Digo isso
por causa do conselho que o Senhor Jesus nos deu, ensinando-nos a
vigiar e orar para que não entremos em tentação. O inimigo é altamente
perigoso, mas não devemos temê-lo nunca!
A mensagem para os salvos é diferente daquela destinada aos que não
se submetem à vontade divina, os quais têm caminhado a passos largos
para a perdição. Por estarem dominados pelo espírito do erro, não
pensam, nem de longe, no que lhes poderá acontecer depois da morte, haja
vista que o que lhes interessa é satisfazer suas necessidades
imediatas. Por essa razão, temos de nos esforçar para que essas pessoas
abram os olhos e, assim, sejam libertas da eterna condenação.
Os salvos não têm nada a temer além do Senhor (Sl 111.10; Pv 1.7);
logo, as ameaças do inimigo devem ser anuladas pela oração da fé.
Simplesmente ignorar tais ardis pode ser um laço do diabo para prender
você; então, o certo é usar o Nome de Jesus e, assim, desfazer o que o
maligno fez ou está pretendendo fazer contra a sua vida ou a dos seus.
Então, não importa se é uma tentação que parece simples ou um ato maior,
use sempre a autoridade em Cristo para desfazer tal obra.
Intrepidez e ousadia devem ser as marcas do cristão (At 4.31).
Além disso, quem vive desleixado com a obra de Deus pode ser
amaldiçoado, pois é dever de cada um realizá-la com zelo (Pv 18.9; 1 Tm
4.14). Nossa aparência e postura, bem como nossas ações e palavras,
podem transmitir uma mensagem do bem ou do mal. Portanto, analise como
você tem se portado. Os que se deixam levar pelas concupiscências da
carne e acabam pecando precisam confessar o erro para receber a
absolvição.
Não deixe suas mãos enfraquecerem, pois Deus as fez fortes a fim de
que você cumpra o plano que Ele traçou para sua vida. Não me refiro às
mãos físicas, mas à capacidade de operar no plano material e no
espiritual. Por isso, use a fé para vencer o bom combate (2 Tm 4.7);
você foi salvo para ser um instrumento da vontade divina.
Independentemente do que faz para ganhar a vida, a sua missão é mais
nobre do que qualquer outra atividade.
A nossa “mão de poder” nos foi restituída como a outra. Entendemos assim a cura do homem que tinha uma das mãos mirradas (Mt 12.10-13),
a qual, a meu ver, representava a humanidade. No pecado de Adão,
perdemos a capacidade de agir no mundo espiritual, mas, com Cristo, ela
nos foi devolvida. Agora, nossa “mão ressequida” foi curada; com isso,
podemos enfrentar o inimigo e, usando o Nome de Jesus, desfazer todas as
obras malignas
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