sábado, 28 de junho de 2014

NASCERÁ UM AMANHÃ

Tão certo como vive o Senhor, o amanhecer de Deus virá! Jesus sabia da promessa por isso não temeu a noite terrível no Getsêmani. Prostrado sobre o seu rosto, Ele clamou a Deus: “Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mc 14.36). Horas antes, Ele e os seus discípulos haviam se reunido e comido juntos aquela que seria a sua última ceia. Através de figuras e símbolos, Jesus havia anunciado a sua paixão e morte, partindo e comendo pão sem fermento e ervas amargas. Estes elementos representavam todo o sofrimento com que o Mestre haveria de padecer pelos homens e o tipo de morte terrível a qual Ele seria submetido para a salvação de toda a humanidade. Todo homem morre porque um dia nasceu, mas Ele nasceu especialmente para morrer. A história de toda a humanidade estava convergindo para Ele naquele momento e dentro de algumas horas, todas as profecias que apontavam para a obra libertadora do Messias estariam consumadas. Aquela noite era decisiva, porque em pouco tempo, romperia um novo e maravilhoso dia para todos os homens. A humanidade cativa e ferida pelo pecado estava à espera daquele amanhecer. Por isso, Jesus não clamava ao Pai para que impedisse a Sua morte na cruz, antes, para que O fortalecesse até o momento em que Ele fosse levantado nela sob o monte da Caveira. Para isso, um anjo fora especialmente posicionado ao seu lado, a fim de fortalecê-lo naquela hora (Lc 22.43). A morte prematura interromperia o mais glorioso plano de amor de ser executado sobre a terra. O seu suor já se transformara em sangue e molhava a relva do jardim, mas o altar do sacrifício ainda não podia ser erigido. O Cordeiro teria de ser avaliado e declarado sem defeito para que pudesse ser apresentado para o sacrifício de expiação pelo pecado. Por isso Jesus foi levado diante de Pilatos para que este o julgasse. Depois de interrogá-lo, Pilatos afirmou: “Não acho culpa alguma neste homem”. A profecia de João Batista havia se cumprido: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”

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