UMA PORTA PARA O SOBRENATURAL

Há uma porta aberta para o sobrenatural de Deus. Desde o dia em que o Espírito Santo foi derramado em Pentecostes, os homens têm orado e louvado a Deus numa linguagem sobrenatural. Lucas disse que “foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2.4). Embora algumas pessoas não creiam que este dom é para os nossos dias e usem uma série de argumentos para não utilizá-lo, uma experiência pessoal com o Espírito de Deus colocará por terra todo tipo de argumentação contrária. Após o Pentecostes, há registros de novos derramamentos, como na casa de Cornélio e muitos outros textos, como o de Paulo aos coríntios, que confirmam a importância e o exercício deste dom maravilhoso, o dom de orar línguas estranhas. “Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende e em espírito fala mistérios” (1Co 14.2). Escrevendo sobre os noves dons espirituais, Paulo mencionou variedades de línguas e interpretação de línguas. Assim, entendemos que o uso e as funções destes dons são de responsabilidade exclusiva do Espírito Santo (1Co 12.10,11). Não abra mão desta bênção e de seus benefícios. Além de edificação espiritual, a oração em línguas é um instrumento poderoso de intercessão, adoração e ministrações proféticas. Judas escreveu: “Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo, conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna” (Jd 1.20,21). Por certo que além das línguas espirituais, podemos e devemos orar com o nosso entendimento e desfrutar de todos os níveis de oração bíblicos. Jesus disse: “tudo quanto pedirdes ao Pai, ele vo-lo concederá em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo seja completo” (Jo 16.24).