quinta-feira, 2 de outubro de 2014

O MAIS VALENTE JÁ VEIO

Mas, sobrevindo outro mais valente do que ele e vencendo-o, tira-lhe toda a armadura em que confiava e reparte os seus despojos. Lucas 11.22
A História da humanidade se tornou triste demais desde o dia em que o diabo passou a tê-la em suas mãos. Esse ser perverso, por ter vencido Adão, começou a agir como seu senhor (Rm 5.12). Nada era pior do que ser orientado e guiado por quem só quer ver sujeira, destruição e sofrimento. Algo precisava ser feito, ou o plano perfeito de Deus, que nos fez existir, não teria sentido.
Éramos conduzidos pelo espírito do erro e, por isso, não podíamos praticar a justiça (Ef 2.1-3). Isso ocorria com todas as pessoas, pois a semente maligna estava dentro delas, levando-as à rebeldia. Somente aquelas que davam ouvidos à Palavra do Senhor podiam se livrar momentaneamente dos seus erros e receber as bênçãos divinas. Mesmo as que mais acertavam ainda não eram salvas.
O diabo exercia o seu poder sobre o homem como um valentão, o qual não deixa nada do que é seu escapar. A sua maligna vontade imperava, embora a pessoa não quisesse obedecer a ele. Em todas as nações, os indivíduos sentiam necessidade de se aproximar de Deus, mas suas tentativas redundavam em nada, pois eram levados à adoração de ídolos e a outras formas de desrespeito ao Criador (Gl 4.8). Não havia como ser livres.
Era preciso alguém vencer o adversário em justiça, mas como, se não havia um justo sequer? (Rm 3.10). Então, o Pai enviou Seu único Filho para tomar o nosso lugar (Jo 3.16; Gl 3.13). Ele veio como nosso Substituto e, ao mesmo tempo, Mestre. Era o início da obra que conduziria o homem de volta ao Pai eterno. A queda e a recuperação da humanidade estão exemplificadas na ida e volta do filho pródigo para o seu pai (Lc 15.11-32).
A vinda de Jesus foi planejada nos mínimos detalhes. Tudo o que Ele falou e fez foi a vontade do Pai (Jo 5.30); com isso, ensinou-nos como proceder em todas as coisas. Se desprezarmos o exemplo do Salvador, ignoraremos algo que não só nos daria sucesso, mas também evitaria que “quebrássemos pedras” para fazer o caminho. Observe as palavras e as ações do Filho de Deus; desse modo, o seu coração será bem iluminado.
Por meio de Seu sofrimento, Cristo esgotou as prerrogativas do diabo de nos governar (Cl 2.14,15). O Senhor não venceu o maligno como se estivesse em um vale-tudo, sendo mais rápido e capaz do que ele. Na verdade, o poderio de Satanás nunca foi nada em relação ao de Deus. A vitória de Jesus foi absorver nEle todo tipo de sofrimento que o homem experimentaria, tanto físico como espiritual. Portanto, a vitória do Senhor é nossa.
Ao vencer o valentão, o Mais Valente tirou-lhe a armadura e a sua capacidade de nos oprimir. Por isso, aquele que o Filho libertar será, de fato, livre (Jo 8.36). A glória de Deus é fazer de você alguém completamente liberto para viver como planejado desde o início, em perfeita comunhão com Ele.

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