terça-feira, 16 de setembro de 2014

CONDUZINDO-SE DIGNAMENTE

Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos, para que vos conduzísseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e glória.1 Tessalonicenses 2.11,12
Pesa sobre todos os salvos a obrigação de exortar e consolar os recém-convertidos. Assim como o Senhor usou muitas pessoas para nos ensinar os primeiros passos nesta caminhada maravilhosa, agora temos a incumbência de retribuir a ação, dando aos novos irmãos o mesmo amor e carinho com que fomos recebidos. Eles precisam ser instruídos a andar dignamente para não causarem escândalos (Mt 18.7).
As lições dadas de modo amoroso e claro sempre serão lembradas. O tempo investido para fazer alguém entender o significado de andar com o Altíssimo deve ser motivo de alegria, pois, caso essa pessoa fracasse, fracassaremos também. Se eles aprenderem e servirem a Deus com fidelidade e temor, a recompensa por tal ato será creditada em nossa conta. Por isso, é bom ser usado na obra divina.
A pregação aos novos convertidos deve ser feita com paciência e sabedoria, como pais a filhos. Se algum procedimento nosso causar escândalo, pagaremos um alto preço, pois essa conduta pode tirá-los do caminho da Verdade e levá-los à perdição. Carecemos da ajuda do Senhor para nunca sermos pedra de tropeço na vida de ninguém. O Altíssimo retribuirá aos ajudadores dos Seus.
A consolação tem de ser feita com a ferramenta usada pelo Todo-Poderoso para nos consolar (2 Co 1.4). Do mesmo modo que temores e desejos errados saíram de você, eles sairão dos recém-chegados ao Reino de Deus. Por isso, seja sempre fiel às orientações dadas pelo Senhor na Palavra. O problema de alguém pode ser diferente do seu, mas a unção que está sobre você tem poder de despedaçar todo o jugo (Is 10.27). Faça tudo no temor a Deus.
O alvo deve ser ensinar aos novatos no Evangelho a se conduzirem dignamente para com o Pai celestial. Eles devem aprender a usar a fé para resolver seus problemas, a não dever nada a ninguém a não ser o amor (Rm 13.8), e a entender que o carinho cristão não é um convite ao pecado. Quem serve ao Onipotente com dedicação e fidelidade nunca envergonhará o bom Nome, o qual também é invocado sobre nós.
Faça o recém-convertido compreender que a chamada dele vai além de uma mudança de religião. Ela é feita para torná-lo participante do Reino do Senhor e da Sua glória; portanto, a transformação comportamental é necessária. Além disso, ele deve ser frequente nos cultos e, se possível, com a prosperidade que virá, evitar o golpe de comprar casa de campo ou de praia, para não se ausentar da comunhão dominical na igreja.
Todos somos cartas de Cristo aos perdidos (2 Co 3.3) e, por isso, precisamos viver as Escrituras. Tanto o ministro da Palavra como o discípulo devem se respeitar como anjos de Deus. Jamais se deixe levar por vontades erradas. Vigie e ore para não entrar em tentação (Mt 26.41).

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