domingo, 21 de setembro de 2014

O ERRO DE JEU

Mas Jeú não teve cuidado de andar com todo o seu coração na lei do SENHOR, Deus de Israel, nem se apartou dos pecados de Jeroboão, que fez pecar a Israel. 2 Reis 10.31
Jeú era um capitão do exército de Israel, conhecido pela sua velocidade. Ele não era um irresponsável, mas tinha pressa de chegar aonde o enviaram para fazer o certo. Um dia, o profeta Eliseu mandou que um jovem profeta ungisse Jeú rei de Israel. Esse capitão não procurava por isso, mas, como um soldado de Deus, ao ser convocado, não deixou para depois e, ao tomar posse, mostrou-se fiel à ordem recebida.
Ele fez quase tudo perfeito; porém, não se importou com um grave pecado de Jeroboão, o primeiro a governar o reino do Norte, chamado agora de Israel. O erro desse rei foi a causa de ter levado o Altíssimo a julgá-lo e a condená-lo. O Senhor queria fazer de Jeroboão um segundo Davi, mas o filho de Nebate não entendeu isso. O mesmo sucedeu com Jeú que, inexplicavelmente, não se dispôs a destruir os bezerros de ouro.
Quem assume algum posto na obra divina tem a obrigação de buscar do Altíssimo a razão de seu antecessor ter sido substituído. No entanto, Jeú, o qual cumpriu quase todas as ordens do Senhor, destruindo a casa de Acabe e exterminando o culto a Baal, não se apartou das iniquidades de Jeroboão. Por isso, Jeú ouviu que Deus só o honraria até sua quarta geração (2 Rs 15.12).
Pela sua bondade, o Altíssimo permitiu que quatro gerações dos descendentes de Jeú reinassem sobre Israel. Entretanto, como seus filhos não buscaram o auxílio de Deus, o qual é misericordioso em extremo, a profecia se cumpriu sobre a casa de Jeú. Jeoacaz foi o primeiro e governou 17 anos, e seu filho, Jeoás, esteve no trono por 16 anos. A seguir, Jereoboão II reinou 41 anos, e Zacarias, seu filho, reinou seis meses.
A saga dos que desobedecem ao Senhor sempre será triste, e seu fim, melancólico. Em Israel, não se encontrou um só rei que, de fato, respeitasse o Altíssimo. Provavelmente, vemos isso em muitos lugares; porém, como acontece sempre, os que usam a fraude não ficam na casa de Deus. Essa é uma lição que serve para todos, pois o salário do pecado é a morte – a separação de Deus – e o dom divino é a vida eterna (Rm 6.23).
As quatro gerações de Jeú deviam saber que o mau exemplo dele o fez ser repreendido e perder a bênção de ter sido também um segundo Davi. Além disso, eles também não buscaram o Todo-Poderoso de todo o coração. Cuidado! Quem errar e permanecer calado será condenado ao suplício eterno; afinal, sem arrependimento, não há perdão. 
É importante prestar atenção em todos os detalhes das ordens de Deus deixadas nas Escrituras, para que os Seus as cumpram sem prevaricar. Seria bom que você refletisse agora e, lembrando-se de alguma maldade cometida – pequena ou grande –, procurasse a pessoa prejudicada pelo sua má conduta e se acertasse com ela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário