Paulo, prisioneiro de Jesus Cristo, e o irmão
Timóteo, ao amado Filemom, nosso cooperador, e à nossa irmã Áfia, e a
Arquipo, nosso companheiro, e à igreja que está em tua casa.
Filemom 1.1,2
Uma das melhores ações que podemos
desenvolver diante do nosso Deus é dar graças a Ele pelas pessoas que
levamos a Cristo. Em seus primeiros dias de caminhada com o Senhor, elas
demonstram um amor tão grande pelo Pai, que isso nos proporciona muita
alegria. Assim como os filhos naturais, que, quando pequeninos,
enchem-nos de prazer pelo que fazem, os espirituais também nos alegram
sobremaneira.
O bom é quando esses filhos continuam na fé, aumentando sempre em
amor, tanto para com Jesus, como em relação aos outros membros da
família divina. Na verdade, fomos salvos para servir a Deus aqui e no
porvir. Mas quem não Lhe serve agora será que irá servir-Lhe depois? A
caminhada dos nossos filhos espirituais demonstrará que tipos de pessoas
são de fato.
Se os que se converterem por nosso intermédio não forem ensinados de
modo correto, o prejuízo será nosso, pois o Senhor nos mandou fazer
discípulos (Mt 28.19 – ARA). Sendo assim, não devemos permitir que o
egoísmo tome conta do nosso coração; pelo contrário, precisamos
ensiná-los a fazer com que a comunhão da fé deles se torne cada vez mais
eficiente. Com isso, um dia, nós mesmos poderemos ser beneficiados
pelos que introduzimos no Reino do Senhor. Isso será possível por meio
do pleno conhecimento que deve haver em nós e em nossos filhos na fé,
por Cristo Jesus (Fm 1.6).
Paulo ficou feliz e confortado pelo desenvolvimento do amor de
Filemom, porquanto o coração dos santos havia sido reanimado por
intermédio dele. Que bom se isso ocorresse com todo aquele que nasce no
Reino! Os que passarem a ser bons mordomos dos recursos do Senhor terão
maior glória na Sua vinda. Não é preciso que nos ordenem fazer o bem,
pois esse deve ser o desejo do nosso coração em todos os tempos.
O apóstolo sentia plena liberdade em Cristo para ordenar a Filemom
que fizesse o que era de direito; porém, preferiu solicitar, em nome do
amor, que ele recebesse o seu ex-escravo – Onésimo -, não mais como um
que tinha obrigação de fazer tudo, mas, sim, como um irmão que o
apóstolo gerou em Roma, entre algemas. Agora, velho, prisioneiro de
César, com a vida prestes a ser ceifada, Paulo gera um fugitivo escravo e
pede que seja recebido como irmão.
Antes, como fugitivo que era, Onésimo fora inútil a Paulo; mas,
agora, como um servo de Deus, seria útil. O apóstolo, então, convenceu-o
a ir de novo ao seu senhor; dessa vez, porém, como um irmão em Cristo.
Ele o enviou como se fosse o seu próprio coração. Por sentir que Onésimo
seria mais útil a Filemom, Paulo pediu que este o recebesse como irmão
em Cristo e não mais por um pouco de tempo, mas para sempre, como um
companheiro na fé.
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