sábado, 24 de novembro de 2012

RECONCILIADOS PELO PRÓPRIO DEUS

E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação. 2 Coríntios 5.18
Depois de nos dar a boa notícia de que aquele que está em Cristo é nova criatura, as coisas velhas passaram, e tudo se fez novo (2 Co 5.17), o Espírito Santo usa o apóstolo Paulo para dizer que essas bênçãos provêm de Deus. Isso porque Ele nos reconciliou Consigo por intermédio do Senhor Jesus na obra que Ele fez na cruz, e, então, tudo se fez novo. Dessa forma, a pessoa que se converte nasce de novo e não tem mais de sofrer pelos antigos pecados.
A palavra da reconciliação nos faz anunciar a todos que, assim como o Pai estava em Cristo, reconciliando o mundo com Ele mesmo, não imputando as suas transgressões, Ele está em nós para fazer a mesma obra. Por isso, não podemos pregar outra mensagem, pois seria falsa. As Boas-Novas que devemos proclamar aos perdidos é a mesma que os apóstolos anunciaram. As pessoas precisam aprender que é fácil ser salvo; basta entrar pela Porta, que é o Senhor Jesus (Jo 10.7,9).
O Altíssimo nos comissionou como Seus embaixadores, usando-nos para exortar os perdidos sobre o perigo que correm sem a salvação. Nossa missão, então, é rogar a todos que se reconciliem com Deus. Porém, tudo deve ser feito pela fé, sem necessidade de nenhum sofrimento, uma vez que, ao fazer Seu Filho, que não tinha conhecido pecado, tornar-Se maldição por nós, o Todo-Poderoso nos levou, em Jesus, a ser a Sua justiça (2 Co 5.21).
A nossa preocupação deve ser a de admoestar as pessoas a não receberem a graça de Deus em vão. Fazendo isso, tornamo-nos cooperadores com Ele (2 Co 6.1). Essa tarefa é muito importante, porque é a oportunidade que os não salvos têm para se livrar da ira futura – o dia da salvação, em que nenhum dos filhos de Deus será rejeitado (2 Co 6.2). Logo, não há época melhor do que esta para ser liberto de toda operação do mal.
Por sermos ministros de Deus, temos de nos recomendar em tudo. Não podemos perder a paciência nem fugir das aflições. Assim, se tivermos de passar por privações e angústias, ou sofrer açoites e ir para a prisão por amor à obra divina, não devemos recusar. Nosso comportamento deve ser exemplar diante de tumultos, nos trabalhos que temos de fazer para levar a Luz aos perdidos, nas vigílias e nas consagrações em oração e jejum, a fim de que a nossa vida glorifique sempre o Senhor.
Além disso, nosso procedimento deve sempre ser puro, com sabedoria, paciência, bondade e amor sem fingimento, guiado pelo Espírito Santo. É preciso falar a Palavra da verdade, usando o poder de Deus para combater, com as armas da justiça (2 Co 10.4), tanto ofensivas como defensivas. Dessa forma, não importará se somos honrados ou não, infamados ou bem-falados, pois, ainda que nos considerem enganadores, seremos verdadeiros diante do Pai, sendo, em tudo, exemplos de bom proceder

Nenhum comentário:

Postar um comentário