E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação.
2 Coríntios 5.18
Depois de nos dar a boa notícia de que aquele que está em Cristo é nova criatura, as coisas velhas passaram, e tudo se fez novo (2 Co 5.17),
o Espírito Santo usa o apóstolo Paulo para dizer que essas bênçãos
provêm de Deus. Isso porque Ele nos reconciliou Consigo por intermédio
do Senhor Jesus na obra que Ele fez na cruz, e, então, tudo se fez novo.
Dessa forma, a pessoa que se converte nasce de novo e não tem mais de
sofrer pelos antigos pecados.
A palavra da reconciliação nos faz anunciar a todos que, assim como o
Pai estava em Cristo, reconciliando o mundo com Ele mesmo, não
imputando as suas transgressões, Ele está em nós para fazer a mesma
obra. Por isso, não podemos pregar outra mensagem, pois seria falsa. As
Boas-Novas que devemos proclamar aos perdidos é a mesma que os apóstolos
anunciaram. As pessoas precisam aprender que é fácil ser salvo; basta
entrar pela Porta, que é o Senhor Jesus (Jo 10.7,9).
O Altíssimo nos comissionou como Seus embaixadores, usando-nos para
exortar os perdidos sobre o perigo que correm sem a salvação. Nossa
missão, então, é rogar a todos que se reconciliem com Deus. Porém, tudo
deve ser feito pela fé, sem necessidade de nenhum sofrimento, uma vez
que, ao fazer Seu Filho, que não tinha conhecido pecado, tornar-Se
maldição por nós, o Todo-Poderoso nos levou, em Jesus, a ser a Sua
justiça (2 Co 5.21).
A nossa preocupação deve ser a de admoestar as pessoas a não
receberem a graça de Deus em vão. Fazendo isso, tornamo-nos cooperadores
com Ele (2 Co 6.1).
Essa tarefa é muito importante, porque é a oportunidade que os não
salvos têm para se livrar da ira futura – o dia da salvação, em que
nenhum dos filhos de Deus será rejeitado (2 Co 6.2). Logo, não há época melhor do que esta para ser liberto de toda operação do mal.
Por sermos ministros de Deus, temos de nos recomendar em tudo. Não
podemos perder a paciência nem fugir das aflições. Assim, se tivermos de
passar por privações e angústias, ou sofrer açoites e ir para a prisão
por amor à obra divina, não devemos recusar. Nosso comportamento deve
ser exemplar diante de tumultos, nos trabalhos que temos de fazer para
levar a Luz aos perdidos, nas vigílias e nas consagrações em oração e
jejum, a fim de que a nossa vida glorifique sempre o Senhor.
Além disso, nosso procedimento deve sempre ser puro, com sabedoria,
paciência, bondade e amor sem fingimento, guiado pelo Espírito Santo. É
preciso falar a Palavra da verdade, usando o poder de Deus para
combater, com as armas da justiça (2 Co 10.4),
tanto ofensivas como defensivas. Dessa forma, não importará se somos
honrados ou não, infamados ou bem-falados, pois, ainda que nos
considerem enganadores, seremos verdadeiros diante do Pai, sendo, em
tudo, exemplos de bom proceder
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