E livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis.
2 Pedro 2.7
Se você não tem tido o mesmo
sentimento de Ló quando via o povo de Sodoma se corromper no pecado
não está bem espiritualmente, e, então, sua queda poderá ser iminente,
se é que ela ainda não ocorreu ou está ocorrendo. O Espírito Santo
declarou que Ló era justo; e, de você, o que Ele tem a dizer? O assunto é
sério demais para que eu use palavras agradáveis, porém mentirosas. A
ordem é fugir de tudo o que é pecado (Mt 26.41).
Certos cristãos têm aceitado o proceder abominável dos pecadores.
Ora, quem aceita já está contaminado pelo pecado. Sem dúvida, o que Ló
sentia era o mover de revolta do Espírito de Deus em relação às práticas
das pessoas da cidade em que morava. Pelo contrário, os que consentem
em qualquer tipo de erro já foram seduzidos pelos espíritos imundos, os
quais têm a missão de espalhar a obra do diabo no meio da humanidade.
Pedro fala que, assim como acontecia no meio do povo de Deus, entre
nós também haveria falsos mestres. Eles não negam de todo o Senhor, mas
encontram justificativas para aprovar seus erros ou deixam de reprovar o
que a Palavra condena. Ora, os fins nunca justificaram os meios. A
ordem é que sejamos santos, pois o Senhor é santo (1 Pe 1.16). Não viva com um pé no Reino de Deus e outro no reino do mal.
Mesmo que não seja intencional, os falsos profetas negam o soberano
Senhor, que os resgatou das trevas. Eles se juntam aos que do poder do
mal nunca saíram e, como se fossem inocentes, afirmam não haver problema
algum nessas práticas imundas e nocivas. Assim, quando menos esperam,
uma repentina destruição lhes sobrevirá. Por que aprovar o que o
Altíssimo condena? O Senhor já avisou que não perdoou aos anjos que
pecaram e não perdoará aos que insistirem no erro (2 Pe 2.4).
Quem aprova as práticas libertinas incorre no mesmo erro de quem as
pratica. Em razão delas, o caminho da verdade é infamado (v. 2). Essa
aprovação nada mais é que o deplorável comércio da fé. Eles usam
palavras de sutilezas para corromper, mas, para eles, o juízo já está
lavrado há longo tempo e não tardará, e a sua destruição não dorme (v.
3). Hoje é dia de repensar o que tem aprovado e dar meia-volta, em
arrependimento sincero.
Como salvou Ló (v. 7), o Senhor livrará os justos dos nossos dias. No
entanto, o Todo-Poderoso precipitará no Inferno e reservará para juízo
os que aprovam ou fingem não ver o que os perdidos fazem. O Altíssimo
não poupou o mundo antigo, mas preservou Noé, pregador da justiça (v.
5). O que foi feito com Sodoma (v. 6) é sinal do que acontecerá com quem
abusa da Sua paciência. Que o Senhor lhe dê entendimento para se
arrepender! Assim, você poderá entrar para o Reino que nos está
preparado (Mt 25.34).
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