Deus quer que você viva em plena liberdade!
Para isso, exercite diariamente a prática do perdão. Ele é uma dádiva
do reino para a sua vida e também para os seus ofensores. A ofensa
atrela a vida das pessoas e, neste caso, a falta de perdão faz mal,
tanto para o ofensor quanto para o ofendido. Normalmente, o coração
ferido e magoado alimenta o ressentimento com as lembranças da agressão,
tornando a mágoa uma ferida de amargura. Este sentimento, motivado pela
falta de perdão, se transformará numa prisão espiritual, onde os
verdugos irão trabalhar (Mt 18.34). Os verdugos são demônios que açoitam
a alma ferida, deixando nela as marcas profundas da tristeza, revolta e
da solidão. A única saída é perdoar. Para exemplificar este
ensinamento, Jesus contou a parábola do credor incompassivo. Ele disse
ao ofendido: “Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu
companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?” (v.33). Lembre-se
que a sua dívida era maior e você foi perdoado, por isso Ele espera que
você siga o Seu exemplo (Ef 4.32). Aproveite as pedras lançadas contra a
sua vida e construa um muro, sem nenhuma brecha, para que o inimigo não
consiga alcançar o seu coração. Perdoe sempre, ciente de que perdoar
não é esquecer. É lembrar e não sofrer. Somente Deus é capaz de esquecer
a ofensa recebida (Hb 8.12). Contudo, há uma diferença entre lembrança
mental e lembrança emocional. Quando você perdoa, de fato, a lembrança é
apenas mental, mas não há cobrança nem acusação. Mas quando o perdão
não é verdadeiro, a lembrança é emocional, e dói porque a ferida ainda
está aberta.
Confesse a Deus o pecado da falta de perdão e libere
aqueles que o ofenderam. Somente assim você estará livre para florescer e
frutificar em nome de Jesus.
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