quinta-feira, 28 de agosto de 2014

DEMÔNIO MUDO

E estava ele expulsando um demônio, o qual era mudo. E aconteceu que, saindo o demônio, o mudo falou; e maravilhou-se a multidão.Lucas 11.14
Os exemplos deixados pelo Senhor Jesus são lições preciosas, como o caso da cura do homem surdo, registrado em Lucas, capítulo 11, versículo 14. Nesse episódio, Cristo nos mostrou que, muitas vezes, a perda da fala não é um problema físico, e sim espiritual. Aquele homem só voltaria a falar quando o espírito maligno existente nele saísse. Aprendemos com essa libertação que a solução sempre está em Jesus. 
O Mestre passou muito tempo expulsando demônios. Sem dúvida, Ele estava nos ensinando a agirmos desse modo. No entanto, pelas nossas ações, mostramo-nos duvidosos quanto à veracidade desse ensinamento. Pouquíssimos homens de Deus confiam no que foi ministrado na cura desse mudo, por isso cresce, a cada dia, o número de cristãos doentes, vivendo em pecado e praticando toda sorte de males. A culpa é de quem não crê plenamente no Senhor.
Não basta ser educado, falar bem e se interessar pelo estado das pessoas e de seus familiares, telefonando sempre para saber como estão passando. Nos infortúnios, um telefonema de condolências não tira a dor pela perda de um ente querido nem mesmo um choro no ombro. As pessoas querem e precisam de servos obedientes ao Mestre que expulsem os espíritos imundos, levando-as à libertação completa.
Ao analisarmos o tempo verbal usado em Lucas 11.14, vemos que o Salvador não deu uma ordem rápida e direta para mandar o mal embora. Ao se registrar que o Mestre estava expulsando um demônio, é possível entender que Ele teve uma atitude para libertar o homem, como ordenar que o demônio deixasse aquela vida definitivamente, levando consigo todo o sofrimento. Quem aprende com Jesus age do mesmo modo.
Quando o demônio saiu, o mudo voltou a falar. Isso nos mostra que, quando o demônio vai embora, o mal causado por ele acaba. Não dá para acreditar que o espírito da paralisia saiu, se a pessoa ainda não pode andar. Da mesma forma, se um ébrio se converte, mas não consegue deixar a bebida, ou o adúltero que mantém a amante. O Senhor garante: Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres (Jo 8.36).
Temos de levar a pessoa ao Altíssimo para que o mal a deixe por completo, pois, enquanto houver o senhorio do erro sobre uma vida, o espírito maligno permanecerá. Todo aquele que se diz cristão, mas deseja algo contrário à Palavra, precisa ser liberto. Não importa o cargo ocupado por ele na igreja; se não for liberto, um dia, poderá ser usado pelo maligno em uma obra tão suja, que trará grandes problemas e muita vergonha para o Reino de Deus.
A libertação completa faz a multidão maravilhar-se. É desse modo que, repentinamente, uma igreja fica cheia de pessoas ávidas por libertação. A obra tem de começar pelos líderes, pelos familiares deles e demais membros da congregação. Como ninguém consegue servir a dois senhores, só teremos uma igreja forte quando todos forem libertos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário