terça-feira, 12 de agosto de 2014

POR QUE DEUS AGE ASSIM?

E toma a almotolia de azeite, e derrama-o sobre a sua cabeça, e dize: Assim diz o SENHOR: Ungi-te rei sobre Israel. Então, abre a porta, e foge, e não te detenhas.2 Reis 9.3
As direções citadas nesse versículo eram precisas, mas por que foram dadas não sabemos ao certo. A verdade é que o Senhor nunca deixou de comandar a Sua obra. Os tristes acontecimentos em nossa vida se dão pela desobediência às ordens dEle. Se tão somente as cumpríssemos, alcançaríamos o entendimento impossível de ser atingido de outra maneira. Quando nos entregamos ao serviço da casa dEle, descobrimos que não só agimos da melhor maneira, como também fomos dirigidos e guardados pelo Altíssimo.
A orientação dada ao aprendiz do profeta era tomar a almotolia de azeite (pequena vasilha) e derramar seu conteúdo sobre a cabeça de Jeú. Deus sabe o motivo de ter escolhido certas pessoas para cumprir Seus planos. Quase todos aqueles que foram usados por Ele disseram não buscar tal responsabilidade. Como Saul, alguns até se esconderam; outros relutaram e só não abandonaram o barco porque só Jesus tem as palavras da vida eterna (Jo 6.68).
Ele deveria entregar a mensagem, ungir Jeú – e não os outros capitães – e fugir, porque, possivelmente, todos desejavam ocupar tal posição. Devemos sempre estar atentos às determinações do Altíssimo, pois, em algumas ocasiões, Ele pode nos dar missões como essa, na qual apenas quem é chamado pode ouvir o recado. Às vezes, o escolhido é o único a saber da sua eleição.
Mesmo sendo de Deus, o aprendiz deveria abrir a porta e fugir. Não estranhe com uma ordem semelhante a essa. Hoje, muitas vezes, somos enviados a fazer o mesmo, e a pessoa que é alvo da mensagem nem imagina o que vai ouvir. Quem fala demais não pode ser usado pelo Senhor, pois, provavelmente, não fará estritamente o que lhe for ordenado.  No caso de Jeú, se outros tomassem conhecimento do plano divino para ele, poderiam impedi-lo de assumir o governo da nação.
O aprendiz não deveria deter-se por nada, mas, sim, deixar a unção completar a obra por si mesma. Se o servo se delongar no cumprimento do seu dever, o ego poderá falar mais alto, e ele vir a fazer o que não lhe foi mandado ou não é da vontade divina. Quando o homem coloca as próprias considerações, quase sempre fala além da conta e, por isso, de um modo ou de outro, tende a corromper as ordens de Deus. A interpretação deve vir do Senhor.
Simplesmente, dê o recado daquilo que for posto em seu coração sem acrescentar nada. Não ache nem pense nada a respeito do que lhe foi dito apenas guarde a ordenança. Não é preciso tentar ajudar alguém a entender a razão de Deus ter falado algo ou tê-lo instruído a fazer certa coisa. Ora, o Altíssimo sabe dirigir Sua obra. Se Ele não o guiou a fazer nada, além de entregar a mensagem, continue com as orientações anteriores.
Outro fato importante é observar cada palavra dada pelo Senhor por seu intermédio. Todas deverão se cumprir, pois Ele tem compromisso com o que anuncia, mas não com o que o Seu servo inventa ou fala por alguma outra razão. Deus há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma das suas necessidades. Então, prepare-se para ser usado também de maneira estranha.

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