sábado, 12 de julho de 2014

Eles não ouviram a fé

Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.Mateus 17.21
Todo demônio deve ser expulso de quem ele está oprimindo ou possuindo, pois é a causa das aflições do ser humano, desde os problemas emocionais até os de saúde ou qualquer outra ordem. A pessoa que está sendo assediada por um espírito maligno não consegue pensar direito, não tem alegria de viver e, muitas vezes, é levada a fazer coisas que não quer. Qualquer filho de Deus tem autoridade para libertar os oprimidos.
Para sermos bem-sucedidos em qualquer tarefa dada pelo Senhor, temos de aprender o modo correto de realizá-la. Os melhores exemplos encontram-se nas Escrituras, tanto nas atitudes dos apóstolos como nas de Jesus. Os do Antigo Testamento também nos são úteis; porém, para entendermos muitos deles, temos de receber a revelação pelo Espírito Santo. Eles servem de modelos do que acontece hoje.
Nem sempre o demônio sairá somente com a nossa ordem; muitas vezes, é preciso desmontar a fortaleza dele e fechar a porta, a fim de não continuar operando. No ministério terreno de Jesus, quando Ele orava pelos doentes, os espíritos imundos se manifestavam, porque não aguentavam o poder do Mestre. Se estivermos em espírito, o mesmo sucederá conosco, pois a unção quebra o jugo satânico.
Sabendo que há castas de demônios que saem apenas com oração e jejum, os obreiros do Senhor deveriam estar continuamente em comunhão com o Pai. Assim como os discípulos não conseguiram expulsar o espírito maligno do garoto de Marcos 9, o mesmo tem ocorrido com muitos cristãos. Afinal, se não estiverem em comunhão com Deus, não saberão o que fazer diante da ação do maligno. A libertação é para todos e opera em todos. 
Estando na presença do Altíssimo, até mesmo antes de fazer a oração, sentimos dEle a direção de como agir para desmanchar o que dá condições ao inimigo de atuar naquela vida. Dessa forma, com uma simples ordem em Nome de Jesus, o diabo cai por terra, pois não há mais o que lhe permita operar na vida do oprimido. Quem exerce esse ministério tem de buscar a orientação do Senhor sobre seu procedimento na hora da libertação.
Não existe casta de demônios que não saia; o que existe, muitas vezes, é falta de revelação da Palavra. Ora, sem luz, o espírito imundo “deita e rola”, mas, quando o Pai nos mostra a direção e agimos segundo ela, na mesma hora, o poder divino entra em operação e liberta o sofredor. Sem dúvida, podemos assegurar que há libertação para todos os possuídos.
Sempre pergunte a Deus o que fazer e, quando não for bem-sucedido, veja a razão do fracasso. O Altíssimo decretou que temos de colocar em liberdade os oprimidos (Is 61.1). Por isso, todo cristão deveria ser um caçador de pessoas assim. Não há sofrimento maior do que a operação de uma força diabólica na vida de alguém. Entretanto, o bom é que o Senhor liberta. 

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